segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Agnelo Queiroz elogia o distrital Brunelli, aquele da "benção da propina"


Política é mesmo uma coisa controversa. Encontramos na internet um vídeo recente no qual o provável candidato do PT ao GDF, Agnelo Queiroz, faz elogios ao deputado distrital Júnior Brunelli (PSC). O parlamentar foi flagrado em vídeo feito pelo ex-secretário do governo Arruda, Durval Barbosa, supostamente recebendo propina de um esquema de arrecadação de recursos ilegais montado no governo. Imperdível!

Expulsão de Prudente e Brunelli dos movimentos evangélicos

Alguns líderes dos segmentos evangélicos do DF têm  manifestado a vontade de expulsar o presidente da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente (DEM) e o deputado distrital Júnior Brunelli (PSC). O vídeo no qual ambos fazem uma oração por Durval Barbosa, apelidado pela imprensa de "a benção da propina" pegou muito mal, na interpretação deles. Nota divulgada recentemente pelo Conselho de Ingreja e Pastores Evangélicosl dá o tom do que esse movimento pode se tornar. 

Homenagem ao "Meinha"!

Olha a pérola que encontramos no Youtube. Um vídeo feito pelos "Brigadistas do DF" com uma musiquinha de homenagem ao deputado Leonardo "Meinha" Prudente, aquele que aparece guardando propina nas meias!!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Desmontando o discurso do Arruda


Como de costume, o governador José Roberto Arruda voltou a mentir ontem no discurso em que anunciou sua desfiliação do DEM. Leia a íntegra do seu pronunciamento e nossas observações

"Nas últimas semanas fomos submetidos a um triste espetáculo de cenas e imagens montadas com óbvias motivações políticas. (Segundo a PF, todos os vídeos entregues por Durval Barbosa ao STJ são verdadeiros, sem montagens.)
Fatos ocorridos há mais de três anos, ainda no governo anterior, foram embaralhados para incutir na opinião pública a impressão de que tudo se passa no tempo presente. (As filmagens tratam  de fatos ocorridos  durante a última campanha, mas os áudios que constam do inquérito 650 do STJ são recentes, gravados em escuta ambiental por Durval Barbosa, com autorização judicial, nos últimos três meses)
Os violentos cortes de despesas públicas que fizemos e a retirada de pessoas dos cargos estratégicos que ocupavam na administração do GDF havia oito anos, obviamente, contrariaram interesses pessoais, políticos e empresariais, que hoje se voltam contra nós pelos caminhos das armadilhas, das insinuações e dos mais vis expedientes. (Houve cortes de pessoal para substituir os que serviam ao governo Roriz, mas só nos escalões mais baixos)
A farsa montada foi o recurso usado pelos meus adversários para me tirar da disputa de 2010. Tudo porque as pesquisas eleitorais me davam ampla vantagem. (As pesquisas divulgadas pela mídia do DF não davam a Arruda ampla vantagem. Ao contrário, Roriz, em muitas delas, estava em empate técnico, considerando as margens de erro dos levantamentos)
As práticas políticas que marcam negativamente a vida brasileira, infelizmente – devo admitir – são herança que, agora vejo com clareza, não consegui extirpar completamente como gostaria e como era meu dever . (A tal "herança maldita" continua em seu governo na presença de secretários e outros assessores que, como Arruda, também serviram a Roriz)
Tenho, neste momento, a chance de fazê-lo, a começar por uma completa apuração dos fatos e pela missão de governar Brasília desinteressado de qualquer tipo de resultado eleitoral.  (Só lhe resta tentar manter-se no governo, sangrando até o último dia, se possível for)
Em três anos, foram dois mil ônibus novos sem nenhum aumento de passagem. (Os ônibus são das empresas e não do governo)
Em mil dias, construímos mil salas de aula. São duzentas escolas e 50 mil alunos em Educação Integral.  São três anos sem nenhuma invasão de área pública ou privada, sem grilagem de terras, sem transporte pirata. (Não há invasões de terras, mas o transporte público continua ruim e os empresários do ramo da construção civil estão cada vez mais ricos, no recém-lançado Bairro Noroeste, uma quitinete custa mais de R$ 1 milhão!)
A cidade voltou para o caminho do crescimento organizado. Não posso permitir que essas conquistas sejam postas a perder, que a administração pública seja paralisada e a população do DF prejudicada. Estamos com mais de duas mil obras em andamento, e vamos concluir todas elas. (O STJ, por meio da Polícia Federal,  já investiga a relação do governo com as empreiteiras, outro possível braço de desvios de recursos)
O sistema viário está sendo inteiramente reformulado e as doze cidades mais pobres estão sendo totalmente urbanizadas. Temos a responsabilidade e o dever de preparar a capital do País para ser sede da Copa do Mundo de 2014. Estamos às vésperas do cinqüentenário da cidade. Para enfrentar esses desafios e garantir a conclusão de todas as obras, tomo a difícil decisão de deixar a vida partidária, desligando-me, neste momento, do Partido Democratas. (Se não se desfiliasse, seria expulso)
Não disputarei a eleição do próximo ano. Repito: Não disputarei a eleição do próximo ano.
Quero dedicar-me inteiramente à tarefa de cumprir, como governador, todos os compromissos e metas assumidos no programa de governo. (Ainda que outro partido o aceitasse, Arruda não poderia disputar a eleição do ano que vem porque o prazo para  filiação partidária encerrou-se em setembro último. A legislação eleitoral prevê que os candidatos devem estar filiados a uma legenda pelo menos um ano antes do pleito)

Como cidadão, vou lutar pela mudança definitiva de certos usos e costumes da política brasileira. Com as atuais regras eleitorais, não disputarei mais nenhuma eleição. O País necessita de uma ampla e profunda reforma política. (Não há registro de que Arruda tenha falado em "reforma política" antes desse episódio)
Com esse gesto, evito o constrangimento dos meus amigos e companheiros do Partido, de ter que decidir entre saciar a sede por atos radicais e midiáticos ou julgar com amplo direito de defesa e cumprimento dos prazos estatutários. (Com isso, ele evitou ser expulso de outro partido, como aconteceu quando violou o painel do Senado e foi expulso do PSDB)
Evito, também, o constrangimento de uma discussão judicial de mérito para permanecer na legenda. Evito, ainda, o constrangimento dos meus amigos que lamentam o surgimento de tão graves suspeições porque reconhecem os resultados de uma gestão que está construindo uma Brasília melhor. (A Justiça acenou que não faria ingerências nas decisões do DEM)
Quero, agora, me dedicar às questões administrativas do governo, livre para fazer minhas opções. Assim, sem o clima passional que marca este momento, quero me dedicar inteiramente a trabalhar por Brasília, defender a minha honra e o mandato de governador que me foi outorgado pela vontade popular. (Manter o mandato de governador significa também manter o foro privilegiado para o enfrentamento do processo judicial)

Ovo nele?

Movimentos estudantis se preparam para fazer um protesto um pouco diferente: querem seguir o governador Arruda nos eventos oficiais para bombardeá-lo com ovos. Vão dar argumentos para uma eventual nova ação violenta da PM.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Arruda pede desfiliação do DEM

O governador do DF, José Roberto Arruda, pediu nesta tarde desfiliação do DEM. A decisão aconteceu após a negativa da Justiça em conceder mandado de segurança contra uma provável expulsão da legenda.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Arruda não agrada nem a Índio

Na sala de embarque do Galeão, no Rio, o deputado Índio da Costa (DEM/RJ) antecipou aos passageiros de um vôo rumo à Brasília seu posicionamento em relação ao processo disciplinar instaurado contra o governador do DF, José Roberto Arruda, em seu partido. Enquanto seu celular tocava insistentemente, ele, sem atender a chamada, anunciava aos demais passageiros: Olha gente! Aqui é o Arruda querendo falar comigo - disse apontando para o telefone.Eu não vou atender. Vamos cassar ele na sexta-feira!

Mais uma denúncia contra Arruda

PF suspeita que construtora fez doações a Arruda

Mapeamento aponta supostos repasses em dólares da Camargo Corrêa para as campanhas de 1998 e 2002

Fausto Macedo

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A Polícia Federal suspeita que o governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (DEM) recebeu doações "por fora" da Construtora Camargo Corrêa para financiar suas campanhas eleitorais. O rastreamento aponta supostos repasses em dólares que teriam sido realizados nos pleitos de1998 e 2002 - nesses anos, Arruda foi candidato, respectivamente, ao governo do Distrito Federal e a deputado federal. 
 
O mapeamento indica pelo menos três doações em 1998 que somam US$ 637,6 mil. A apuração relativa à campanha de 2002 não identificou repasses diretos pela empreiteira, mas a PF suspeita que isso pode ter ocorrido por meio de alguma coligada do grupo. 
 
A suspeita sobre as relações entre Arruda e a Camargo Corrêa surgiu a partir da análise de documentos apreendidos na residência de Pietro Bianchi, executivo da empreiteira acusado pelo Ministério Público Federal por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Bianchi e outros dois dirigentes da Camargo Corrêa, Fernando Arruda e Darcio Brunatto, são alvos da Operação Castelo de Areia. 
 
A planilha de Pietro Bianchi sugere contabilidade paralela da Camargo Corrêa. Estão anotadas informações sobre 208 empreendimentos e contratos da empresa entre 1995 e 1998. Na página 54 do documento, intitulada "diversos", há 9 registros de pagamentos - totalizando US$ 928,7 mil -, oito deles aparentemente destinados a "campanhas políticas" em Brasília, São Paulo e Bahia. 
 
Ao lado da data 8 de setembro de 1998 consta a anotação "camp. política Brasília-Arruda". A doação teria sido de US$ 80.496, ou R$ 103.840 - a conversão consta da planilha. Nos dias 14 de setembro e 13 de novembro, mais dois lançamentos supostamente para o mesmo destinatário: o primeiro de US$ 157.790 (R$ 205.127 pela taxa do dia do dólar) e o outro de US$ 399.360 (ou R$ 499,2 mil). 
 
O arquivo integra relatório final da Castelo de Areia. O Ministério Público Federal em São Paulo decidiu encaminhar a planilha para a Procuradoria-Geral da República porque são citados políticos com foro privilegiado perante o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ). No âmbito criminal, o STJ é a instância do Judiciário com atribuição para autorizar abertura de investigação contra governador. 
 
JUNDIAÍ 
 
O Ministério Público Estadual vai investigar se houve irregularidades em obra da Camargo Corrêa no município de Jundiaí (SP). O contrato é de 1995. Registros contábeis da empreiteira apreendidos pela PF indicam pagamentos que somam R$ 184,9 mil a "político". A apuração foi pedida pela Procuradoria da República em ofício ao procurador-geral de Justiça, Fernando Grella Vieira. O contrato teria ligação com a área de tratamento de esgoto da cidade. (09/12/09)

Na pressa, atropelos

Da forma como estão sendo conduzidos os trabalhos na Câmara Legislativa do DF em relação ao "Mensalão do DEM", o governador Arruda, se cassado for, não terá dificuldades em questionar os processos na Justiça. Até agora, os distritais estão baseando os processos na lei 1079/50, mas estão ignorando completamente os artigos 71 e 235 do Regimento Interno. Os advogados do governador estão adorando.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Para MPDFT, PDOT é inconstitucional

PDOT é inconstitucional para MPDFT

Vanessa Aquino - CorreioWeb

03/12/2009 - O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), por meio do procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Leonardo Azeredo Bandarra, apresentou Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a Lei Complementar 803/2009, que promoveu a revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal (PDOT). A ação foi elaborada após análise da lei pelas Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e da Ordem Urbanística. Segundo a avaliação, foram encontrados vícios de inconstitucionalidade formal e material, que violam as normas da Lei Orgânica do DF e da Constituição Federal.

O MPDFT também incluiu na ação os depoimentos que fazem parte da investigação que deu origem à Operação Caixa de Pandora, segundo os quais "houve pagamento dos deputados distritais da base do governo em razão da aprovação do PDOT" e que tal pagamento teria sido realizado com dinheiro arrecadado entre empresas que se beneficiariam com a aprovação do PDOT.

Dentre os aspectos da Lei Complementar que deram origem à ADI estão a falta de planejamento para o macrozoneamento para uso e ocupação de solo e da utilização dos instrumentos de ordenamento territorial e de desenvolvimento urbano, além de novas ocupações territoriais sem o prévio zoneamento ecológico-econômico e sem estudo de impacto ambiental.

Pedido de anulação
Baseado nos depoimentos que fazem parte das investigações da Polícia Federal de um suposto esquema de pagamento de propina encabeçado pelo primeiro escalão do Governo do Distrito Federal, o presidente do PT-DF, Chico Vigilante, informou que entrará com uma ação no Tribunal de Justiça do DF pedindo a anulação da votação do projeto do PDOT na Câmara Legislativa. Segundo ele, a justificativa é amparada nas denúncias da Operação Caixa de Pandora, onde há suspeita de pagamento de propina para aprovação da proposta.

Em depoimento à PF, o ex-secretário Durval Barbosa afirma que, de dentro do GDF, operadores do suposto esquema distribuíram dinheiro de empresas que se beneficiariam com o PDOT para pagar os distritais e assegurar a aprovação do Plano Diretor. Segundo o presidente do PT-DF, o pedido será encaminhado até esta sexta-feira (04/12). "O próprio Durval disse que foi arrecadado dinheiro para aprovação do PDOT. Essa denúncia indica o comprometimento da votação. É preciso anular e fazer tudo de novo", declarou Chico Vigilante que aguarda a elaboração do documento para encaminhar o pedido de anulação.

O Correioweb entrou em contato com o deputado Batista das Cooperativas (PRP), responsável pelas negociações dos vetos do PDOT, que informou que aguarda a movimentação do PT para só então tomar uma posição.


O PDOT
O PDOT traça diretrizes de crescimento para a cidade e é revisto a cada 10 anos. Trata-se de um plano amparado por diversas leis que sai do Executivo, onde é avaliado pelas secretarias relacionadas a urbanismo, e precisa ser aprovado pela Câmara Legislativa. O governador deverá sancionar, ou seja, concordar com todos os pontos do plano para que seja implementado. O atual PDOT teve 59 artigos vetados pelo governador e retornou para a Câmara Legislativa e a aprovação estava em fase de conclusão.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Evangélicos pretendem se manifestar na CLDF contra o Mensalão do DEM

Um grupo formado por integrantes de diversas igrejas evangélicas do DF estão organizando uma manifestação em frente à Câmara Legislativa, no próximo dia 9. O protesto está sendo organizado por meio da troca de e-mails e fóruns virtuais na internet. Os religiosos se sentem ofendidos com a gravação feita pelo ex-secretário do GDF, Durval Barbosa, que ficou conhecida como a "benção da propina", na qual os distritais Júnior Brunelli (PSC) e Leonardo Prudente (DEM) fazem orações em favor de Barbosa.

Coroado!



quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Expulsão de Arruda do DEM é certa, diz líder

UOL
A expulsão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, do partido Democratas é questão de tempo. Na avaliação do líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), o sentimento dentro da legenda depois da reunião da executiva do partido, realizada ontem (1º), é pela desfiliação sumária de Arruda devido às acusações de que ele, supostamente, comandaria um esquema de propina para aliados políticos e deputados distritais (MAIS)

Lula diz que suposta corrupção no DF é "deplorável"

DA AGÊNCIA BRASIL

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (2) que o suposto esquema de corrupção investigado pela PF (Polícia Federal) no governo do Distrito Federal é deplorável. Hoje, Lula subiu o tom e defendeu que os culpados devem ser punidos. Na terça-feira (1º), o presidente declarou que os vídeos que mostram políticos e aliados do governo do DF recebendo e escondendo maços de dinheiros nos bolsos "não falam por si só".

O entendimento do Planalto sobre o mensalão do Arruda

"Não é preciso fazer nada. O governo Arruda acabou por si. Melhor deixar ele sangrando até o final. O Impeachment pode ser um processo muito complicado", disse ao Falo Grosso uma fonte palaciana

De olho no INAS-DF

Taí um nascedouro de novos problemas em futuro próximo...

Jornalistas do Correio em protesto silencioso

Em protesto silencioso por razão do escândalo protagonizado pelo governo Arruda e pelo tipo de cobertura protecionista adotada pelo Correio Braziliense, jornalistas do periódico estão trabalhando vestindo luto. Tá mesmo de lascar!

Eliana Pedrosa planeja assumir CLDF

A deputada distrital licenciada, Eliana Pedrosa (DEM), reuniu-se, nesta manhã, com deputados distritais para tratar de uma possível nova eleição para a Presidência da Câmara Legislativa do DF. A idéia é convencer Leonardo Prudente (DEM), ferido de morte com o Escândalo do Mensalão do DEM, a renunciar ao cargo definitivamente. Neste caso, nova eleição deve ser convocada em sete dias. Eliana venceria a disputa com o voto de seus pares. Daí pra frente, só Deus sabe... mas a gente imagina.

Como aconteceu antes da Operação Caixa de Pandora

Nos bastidores políticos de Brasília corre à boca miúda a informação de que uma "nova bomba" deverá estourar nos próximos dias, aniquilando de vez os frangalhos do governo Arruda. Em outros tempos, poucos dariam crédito a esse tipo de conversa. Entretanto, antes da Operação Pandora, boato semelhante circulou pelos corredores da Câmara Legislativa, GDF e entre jornalistas. Será?

E nas duas entrevistas...

tanto da Folha, quanto do Correio, a "culpa é do Roriz"...

Tática do Lula

Em entrevista à Folha de S. Paulo, Arruda está assumindo a mesma tática adotada por Lula no mensalão do PT¨: "Eu não sei de nada!". Pelo menos apertaram mais ele que na vergonhosa entrevista ao Correio Braziliense.

Vergonhosa a cobertura da imprensa local sobre o Mensalão do GDF

Como era de se esperar, Correio Braziliense e Jornal de Brasília voltaram a alisar a cabeça careca do governador José Roberto Arruda. A entrevista publicada pelo primeiro hoje é vergonhosa. Lilian Tahan e Ana Maria Campos não deveriam ter assinado, a exemplo do que fez a equipe do Jornal de Brasília.
No mais, todo mundo já sabe: O presidente da CLDF, Leonardo Prudente (DEM) se afastou do cargo por 60 dias. Seguiu iniciativa de outro envolvido, o deputado Rogério Ulysses (PSB), presidente da CCJ, assim como os demais envolvidos (Brunelli, Eurides Brito e Benedito Domingos). Pela cidade, protestos estouram para todos os lados. Não é possível que os integrantes do governo acreditem que ainda conseguirão segurar as pontas por muito tempo.

Doze partidos têm histórico de “mensalões”

CONTAS ABERTAS



 Se contabilizados os partidos citados nos inquéritos dos três episódios de corrupção apelidados de “mensalão”, o número de siglas envolvidas chega a 12, o que representa 44% de todos os partidos políticos do país com registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nos três esquemas – “mensalão da base aliada ou petista”, “mensalão mineiro ou tucano”, e “mensalão de Brasília ou do DEM” – houve, supostamente, arrecadação ilegal de recursos para políticos. O termo mensalão, nomeado pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ), em 2005, entrou definitivamente no vocabulário brasileiro – ou da política. Já tiveram os nomes citados nos inquéritos dos mensalões, por aparente envolvimento de integrantes das siglas, os partidos dos Trabalhadores (PT), Social Democracia Brasileira (PSDB), Democratas (DEM), Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), Popular Socialista (PPS), Trabalhista Brasileiro (PTB), República (PR), Socialista Brasileiro (PSB), Trabalhista Cristão (PTC), Republicano Progressista (PRP), Social Cristão (PSC) e Progressista (PP). (mais)

Doze partidos têm histórico de “mensalões”

CONTAS ABERTAS Se contabilizados os partidos citados nos inquéritos dos três episódios de corrupção apelidados de “mensalão”, o número de siglas envolvidas chega a 12, o que representa 44% de todos os partidos políticos do país com registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nos três esquemas – “mensalão da base aliada ou petista”, “mensalão mineiro ou tucano”, e “mensalão de Brasília ou do DEM” – houve, supostamente, arrecadação ilegal de recursos para políticos. O termo mensalão, nomeado pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ), em 2005, entrou definitivamente no vocabulário brasileiro – ou da política. Já tiveram os nomes citados nos inquéritos dos mensalões, por aparente envolvimento de integrantes das siglas, os partidos dos Trabalhadores (PT), Social Democracia Brasileira (PSDB), Democratas (DEM), Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), Popular Socialista (PPS), Trabalhista Brasileiro (PTB), República (PR), Socialista Brasileiro (PSB), Trabalhista Cristão (PTC), Republicano Progressista (PRP), Social Cristão (PSC) e Progressista (PP). (mais)

Serra anuncia chapa com Arruda

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Reunião dos deputados distritais continua...

Desde as 15h30 22 deputados (excluídos Jaqueline Roriz e Júnior Brunelli, que estão em licença médica) estão reunidos na presidência da Câmara para tratar do escândalo que se abateu sobre o DF. Até agora, denovidade, apenas o afastamento do deputado Rogério Ulysses (PSB) da presidência da CCJ e sua promessa de assinar qualquer procedimento investigatório. Alírio Neto(PPS), pressionado por seu partido, deixou a Secretaria de Justiça.

Para relembrar, Arruja já mentiu e se desmentiu...

Polícia Federal desmonta versão panetone

Revista Época:
Perícia da Polícia Federal conclui que Arruda forjou recibos para justificar os R$ 50 mil recebidos de Durval

Flagrado em vídeo recebendo R$ 50 mil em dinheiro vivo de seu ex-secretário Durval Barbosa, o governador de Brasília José Roberto Arruda disse que eram recursos para a compra de panetones, que depois teriam sido distribuídos em comunidades carentes.A investigação da Polícia Federalmostra que a versão de Arruda também seria uma fraude. Segundo apurou a PF, há 20 dias o empresário Roberto Cortopassi Júnior, um dos donos da empresa da WRJ Engenharia, chamou para uma conversa o lobista Renato Malcotti – apontado pelos federais como um dos principais operadores financeiros do governador – num café no Shopping Liberty Mall. Cortopassi chegou com um laptop e exibiu para Malcotti um fragmento do vídeo em que Arruda recebe o dinheiro das mãos de Durval. Malcotti teria feito uma ameaça: se Arruda não determinasse ao Banco de Brasília, um banco estatal, a suspensão da cobrança de uma dívida milionária de sua empresa, ele iria divulgar o vídeo. Diante da ameaça, o governador foi aconselhado por advogados a ter uma explicação para o destino do dinheiro. A compra de panetone em período eleitoral poderia ser enquadrada como crime eleitoral, uma acusação que três anos depois das eleições teria pouca conseqüência prática. Há 10 dias, Durval foi chamado à residência oficial do governador, em Águas Claras, onde Arruda lhe teria pedido para assinar recibos sem datas que justificariam os gastos com os panetones. Na ocasião, Durval indagou: “E como eu vou explicar a origem do dinheiro?”. Um dos assessores de Arruda apontou uma saída: “Diz que foi uma vaquinha entre amigos”.
A reunião em Águas Claras foi monitorada pela PF. “Esperto, Durval assinou os recibos com um tipo de caneta que facilita a identificação de quando foi usada”, disse a ÉPOCA um investigador da Operação Pandora. De posse de cópias dos recibos, Durval foi direto da casa oficial do governador para a Polícia Federal. Ali, ele entregou os papéis para serem submetidos a uma perícia do Instituto Nacional de Criminalística. A conclusão foi de que a assinatura era recente. “A tinta ainda estava fresca”, diz um dos investigadores.

Luto nos carros até o impeachment

Recebi esta por e-mail:


"AÍ, PESSOAL DE BRASÍLIA!

TODO MUNDO COM FITA PRETA NOS CARROS E BICICLETAS! NA ANTENA, NO PÁRA-CHOQUE, ONDE DER PRA AMARRAR!

VAMOS MANTÊ-LAS ATÉ O DIA DO IMPEACHMENT DESSE BANDO DE CORRUPTOS DO GDF!!

ARRUDA, PAULO OCTAVIO E COMPANHIA ILIMITADA!


REPASSE! "

Manifestação do Panetone na CLDF

Nesta manhã, manifestantes estiveram nos gabinetes dos deputados disdtritais envolvidos no chamado "Mensalão do DEM" na CLDF onde entregaram panetones... Foram visitados a líder do governo, Eurides Brito (PMDB), do presidente da CCJ, Rogério Ulysses (PSB) e o do presidente da Casa, Leonardo "Meinha" Prudente (DEM).

Então deputado Odilon Aires


Este sempre cai nas gravações. Na última foi flagrado em grilagem de terras. Na época ganhou o apelido de "Odilote"!

A Benção da Propina



Durval Barbosa e os deputados evangélicos Leonardo Prudente e Júnior Brunelli

Ilmo Deputado Distrital Júnior Brunelli (ex-DEM, agora PSC)

A |íder do governo dep Eurides Brito (PMDB)



Lembre-se que ela não apoiou a chapa composta pelo PMDB em 2006. Disse que era uma chapa Pangaré!

Leonardo "Meinha" Prudente, pegando o seu (ou será nosso??)

Os vídeos da vergonha! Neste, Arruda pegando sua "abençoada" propina