terça-feira, 27 de outubro de 2009

Que tal mudarmos o nome da Av. Estrutural?

Acredito que ficaria de bom tom se a chamássemos " Marginal José Roberto Arruda", em homenagem ao nosso governador.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

EM Defesa de Barrichello

(Por Flávio Gomes)

SÃO PAULO (e chega) – De todas as pessoas que encontrei hoje, ouvi: “Esse Rubinho é um cagado, mesmo”, “Puta azar deu o Rubinho”, “Esse Rubinho é muito ruim”, “O cara é muito azarado, tinha de furar um pneu?”, “Esse cara é muito ruim, não vai ser campeão nunca”, “Quando a gente mais espera dele, faz isso”.
E algumas variáveis sobre o mesmo tema.
Eu já tinha dessa impressão, mas depois deste fim de semana, tenho certeza. O problema de Barrichello não é ele, não são seus carros, não são seus companheiros de equipe. O problema de Barrichello é a TV Globo.
E por que a Globo, e não toda a mídia? Porque não se deve ter nenhuma ilusão. A imensa maioria das pessoas no Brasil só se informa sobre F-1 pela Globo. “Se informa” é um eufemismo, melhor corrigir. Digamos que a cultura de F-1 que a imensa maioria das pessoas tem no Brasil vem daquilo que a Globo diz.
E a Globo só diz besteira. A cultura de F-1 do brasileiro médio é zero, talhada pelas cascatas globais.
Barrichello não fez nada de errado ontem, não errou ao tentar a pole com o carro mais leve, não teve azar nenhum, não foi cagado. Mas a histeria global, martelada dia após dia — e quando a corrida é no Brasil, e ele está na pole, chega a ser quase uma lavagem cerebral, uma lobotomia —, faz com que o público aqui acredite que Rubinho do Brasil tem a obrigação de ganhar, e se não ganhar, das duas uma: ou sacanearam com ele, ou é um cagado que não tem mais jeito.
As pessoas veem uma corrida de F-1 aqui com zero de informação honesta. Ontem, depois de dez voltas já era possível afirmar que Rubens não venceria a prova. Simples: não abria de Webber e iria parar cinco voltas antes nos boxes. Cinco voltas, com um carro mais rápido e cada vez mais leve, seriam mais do que suficientes para Webber voltar à sua frente do pit stop. E Kubica, também. Ambos passaram.
Rubens apostou no clima instável de São Paulo, no que fez muito bem. Larga na pole, pula na frente, vai que chove no início, todos têm de parar, a vantagem do carro mais pesado é anulada. Ou, ainda: acontece alguma merda atrás dele, Webber se enrosca, Kubica bate, fica para trás, e a vantagem é igualmente anulada.
Mas há uma desonestidade editorial clara naquilo que a Globo faz, alimentando uma expectativa que não poderá ser cumprida. Porque corrida de carro é muito mais do que essa gritaria de “Vâmo, Rubinho!”, “Não erra agora, Rubinho!”, “Acelera, Rubinho!”. Corrida de carro tem lógica, é matemática, e quem mostra um evento desses a milhões de pessoas tem a obrigação de ser honesto.
Porque se não for, as pessoas não têm elementos para entender a derrota. E se amparam na explicação que está à mão: o cara é cagado, dá azar, não vai ganhar nunca. Ou, ainda: furaram o pneu dele de propósito.
E, aí, vai-se criando a fama, dia após dia, de perdedor, azarado, cagado. Uma farsa, uma mentira. A TV mente o tempo todo. Foi assim nos anos pós-Senna, em que Barrichello, de Jordan ou Stewart, não tinha a menor chance de ganhar uma corrida, embora a TV dissesse o contrário. Porque corria contra Williams, Ferrari, McLaren, Benetton. Depois, na Ferrari, a venda de ilusões baratas era igualmente cruel, porque contra um piloto como Schumacher, Barrichello jamais seria campeão. Não seria porque Schumacher era muito melhor. Se eu for companheiro de Barrichello numa corrida de qualquer coisa, não terei chance alguma de andar na frente dele. Deem um kart para ele e outro para mim, e ele vai chegar na frente todas as vezes. Entreguem um Lada igualzinho ao meu, e não vou ser mais rápido que ele nunca, em nenhuma volta.
Mas a Globo vende a esperança, porque acha que as pessoas só vão se interessar por seu evento se houver a chance de um brasileiro vencer, mesmo se for uma mentira deslavada, como na maioria das vezes. É um engodo, e uma sacanagem com o piloto. A expectativa que se cria por seus resultados é criada na TV. OK, muitas vezes Rubens embarcou na onda, mas é o menor dos culpados.
Se a TV não se dedicasse tanto a iludir seus telespectadores tratados como otários, Barrichello não seria zoado como é há anos, pela Globo inclusive. Poderia conduzir sua carreira com mais tranquilidade e serenidade. Ele não tem a obrigação de vencer por ninguém, pelo povo, pelo país. Tem obrigação de trabalhar direito para quem lhe paga, e por ele mesmo.
Um dia depois de uma corrida normal, na qual fez o que podia fazer dentro dos limites de seu carro e de seu talento, o coitado tem de aguentar um tijolo a mais nessa construção de uma imagem que não corresponde à realidade. Barrichello pode não ser o melhor piloto do mundo, está longe disso, mas é um dos bons dos últimos anos, como outros tantos. Nem muito mais, nem muito menos. Não estaria há tanto tempo correndo se não tivesse qualidades.
Quando parar, muito provavelmente sem ter sido campeão, terá para sempre colado na testa o rótulo de cagado, azarado, lento, o que for. Pode agradecer à TV por isso. Foi ela que, nesses anos todos, disse ao Brasil que Rubens era algo que nunca foi. Talvez ele nunca entenda isso, até porque adora ser bajulado pela Globo, com seu pseudo-jornalismo esportivo meloso, ufanista e cascateiro. Mas é assim.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Senadores passam, o Senado fica

Além do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), só conheco outro imbecil
que costuma usar as cuecas sobre as calças: o Super Homem.

PS: há tempos os integrantes do PT se notabilizaram pelo uso não convencional das cuecas

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Beijo de noivo


No último sábado fui ao casamento de um velho amigo da faculdade. Um cara que vivia falando mal de casamento, um beberrão muito afeito a noitadas intermináveis nas boates de stripper. Só para se ter uma idéia, ele conhece pelo nome os garçons e as garotas de programa de todas as boates de Taguatinga Sul.

Sua despedida de solteiro não poderia ter acontecido em outro lugar. Na véspera do "enforcamento", como ele mesmo disse, fomos em um grupo de cinco amigos festejar a aposentadoria - temporária, acredito, - da vida noturna.

Chegamos por volta das 23h30. A gerente já nos esperava na porta. Era a "Silvinha Ice". Fora promovida. Era a menina que fazia pompoar com pedras de gelo, num espetáculo que considerei meio bizarro quando vi, mas que tinha fãs de carteirinha. Os caras até ficavam esperando as pedrinhas saírem para pôr na bebida. Agora, ela já não se apresentava mais. Apenas comandava as "mariposas".

Silvinha nos recebeu bem e nos acomodou na melhor mesa junto ao palco das stripers.
- Quero atendimento cinco estrelas para meu amigos. Gritou. Daí em diante foram rodadas de chope, uísque, Red Bull, drinques exóticos (e caros!) escolhido, é claro, pelas meninas que lustravam seus quadris purpurinados em nossas pernas.

A noite se alongava e tudo estava sob controle, até que duas das mais belas e corpulentas dançarinas chamaram o "noivinho" para o palco. Ele foi o mais rápido que sua embriaguez permitiu. Escorregou duas vezes na borda, recebeu um empurrão do garçom e rastejou até o pé de uma delas.

Loira de cabelos longos, ela calçava um tamanco com salto de acrílico longo, que ajudou a enterrar ainda mais o branco microshort "defunto" que ela vestia. Seu figurino se completava com muita maquiagem e um sutiã vermelho, daqueles comprados numa sex shop de mau gosto.

A moça foi rápida. Puxou-o pela gola e tascou-lhe um beijo antes que ele balbuciasse qualquer asneira. A outra, tão bela quanto, não quis correr o risco de perder a gorjeta. Enfiou a língua entre a boca dos dois.

Assim eles ficaram por algum tempo, cheios de braços e pegadas, ao som da música bate-estaca ensurdecedora, como um polvo multicolorido se contorcendo no fundo do mar.

Eu sabia que aquilo ia piorar. Ele sempre foi metido a dar shows e eu tinha a certeza de que ele não ia perder aquela oportunidade. Ainda mais na sua despedida de solteiro, na nossa frente!

Ele começou a performance com moderação. Mordeu os pescoços das meninas, mordiscou-lhes os decotes, foi fisgado pelo piercing do umbigo de uma delas, soltou-se e foi descendo. Beijou-as como e onde quis. Só não fizeram sexo no palco. Pelo menos não da forma mais tradicional.

No dia seguinte, o sermão do padre ainda me parecia distante dentro da bagunça que a ressaca provocava em minha cabeça. Nós quatro nos sentamos enfileirados num dos bancos da igreja e ficamos ali, paradinhos, sem falar com ninguém. Não podíamos deixar que descobrissem nosso destino na noite passada. Fiquei com pena dele de pé na cerimônia. Os efeitos da noitada também o açoitavam, conforme denunciava o suor em sua testa.
Mas a noiva estava linda. Mudou pouco desde que ele conhecera na faculdade. A julgar pela mãe dela, uma coroa inteirona para a idade, ela permaneceria assim viçosa por muito tempo.

De repente, o padre:
- Pode beijar a noiva!

Dado a chamar atenção, ele olhou para nós com um sorriso sarcástico, segurou a noiva pela cintura, virou-a como em cena de filme americano e deu-lhe um longo e apaixonado beijo.

Nós do banco, lá da quarta fila, assistimos a tudo com expressões sisudas, quase fúnebres. Não resisti a cena. Sentenciei: beijo de noivo tem gosto de prostituta.

Nossas gargalhadas ecoaram pela igreja.

Entre amigos...

Encontrei anteontem com um amigo que não via há alguns dias. Nos esbarramos num churrasquinho perto de casa. Hoje, tornamos a nos encontrar pelo GTalk:

EU: ta chateado comigo?
se tá, fala porra!
Enviado - 15:50, quinta-feira

EU: viado? tá chateado comigo????
Enviado - 15:54, quinta-feira

ELE: fala bichinha
to assuviando e chupando cana
chasteado pq, viado?
o q vc aprontou e já esta c culpa, fala, porra!

EU: sei lá ca...lho?
sumiu nesses dias... achei vc esquisito no churrasquinho...
se tiver chateado, vai tomar no c...

ELE:
vai vc, seu corno!
churrasquinho é o c...
seu c...zão!

EU:
viadinho!
corno é a puta que te cagou!!!!
bicha velha!

ELE
:
bicha velha é a mâe, seu p... pequeno
brocha

EU:
brocha é vc que tá de olho azul de tanto tomar viagra em supositório...
é pequeno mesmo! feito pra cumer c...! mas não o seu, cagão!

ELE: seu puto, vou ter q sair agora, mais vai #*&º%#%!
...é a tua!
vc não come c... d homem!

EU:
vc
não é homem!!!!

Enfim... somos amigos há dez anos. É um cara muito bacana!

Falo sim, mas sem grosserias

Bem vindo ao Falo Grosso,

Em breve, Novidades!